Oficina de raciocínio lógico reúne professores e estudantes de doze escolas da região

A variedade de temáticas trabalhadas no projeto Rádio, Tecnologias e Empreendedorismo na Escola se estende pelas instituições de ensino da região. Na tarde de 17 de abril ocorreu o “oficinão de raciocínio lógico”, coordenado pelo professor do curso de Ciências da Computação da Unijuí, Gerson Battisti, que reuniu professores e estudantes de 12 escolas de abrangência da 36ª Coordenadoria Regional de Educação.

Durante a atividade, os participantes conheceram o Scratch, um programa desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Massachussets e pelo grupo KIDS da Universidade de Califórnia, Los Angeles. Ele é destinado à criação e promoção de sequências animadas para a aprendizagem de programação de forma simples e eficiente. No Scratch é possível trabalhar com imagens, fotos, músicas, criar desenhos, mudar aparência e fazer com que os objetos interatuem. Por meio deste programa, o professor Gerson estimulou os demais professores e estudantes a trabalhar com a criatividade e a curiosidade, descobrindo as possibilidades do programa. Ele foi projetado especialmente para pessoas com idades entre 8 e 16 anos, mas é usado por todas as idades, em mais de 150 países e disponível em mais de 40 idiomas, fornecido gratuitamente para os principais sistemas operacionais (Windows, Linux e Mac).

Para o professor Gerson, a lógica pode ser comparada a um processo de organização, na qual a ordem das ações é definidora do resultado final. Trata-se de pensar o que se deve fazer para alcançar determinado objetivo. “Visto de forma macro parece bastante subjetivo, mas no dia a dia nos ajuda a organizar as tarefas, os estudos, as finanças e até a convivência. Por exemplo, quanto mais organizado estou nas tarefas e nos estudos, mais posso aprender e aí tem-se um ciclo virtuoso”, explica o professor. Desde modo, o Scratch, enquanto ferramenta para o conhecimento computacional, promove o uso da lógica através da criação de pequenos programas.

               A forma como a tecnologia vem se desenvolvendo na modernidade possibilita a acessibilidade das crianças e adolescentes a essas novas ferramentas cada vez mais cedo. Para o professor, este não é um aspecto negativo, já que o uso das tecnologias pode colaborar na formação do conhecimento. “Aliar um processo tecnológico ao ensino, ao aprimoramento de uma habilidade ou competência, possui a vantagem da não rejeição inicial. Ao entrarem no processo “abertos” a esse novo conhecimento, a aprendizagem e o aproveitamento é muito mais eficiente”, destaca Gerson.

As 12 escolas participantes da oficina foram: Escola Estadual de Ensino Fundamental Rui Barbosa, Escola Estadual de Ensino Fundamental Luiz Fogliatto, Escola Estadual de Ensino Fundamental Carlos Zimpel, Instituto Estadual de Educação Guilherme Clemente Koehler, Colégio Estadual Modelo, Escola Estadual de Ensino Médio Otávio Caruso Brochado da Rocha, Escola Estadual de Ensino Médio São Geraldo, do município de Ijuí; Colégio Estadual Catuípe, de Catuípe; Colégio Estadual José Lange, de Augusto Pestana; Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Roberto Löw, de Nova Ramada; Escola Estadual de Ensino Fundamental João Carlini, de Ajuricaba e Escola Estadual de Ensino Médio Joceli Correa, de Jóia.

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